Os servidores públicos municipais de São Vicente decidiram permanecer em greve, após rejeitarem as propostas formais feitas pela prefeitura. Eles estão em estado de greve desde quinta-feira (10) e pedem um reajuste salarial de 16%. De acordo com o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de São Vicente (SindServSV), o índice representa dois anos de perdas inflacionárias.
Dentre as propostas da administração municipal, estavam a confirmação de que nenhum servidor receberia menos do que um salário mínimo, o pagamento das rescisões das aposentadorias atrasadas e a equiparação gradativa do salário dos professores de PEB I e PEB II, iniciando em 40% em 2022.
“O Sindicato avaliou que essa proposta exige cálculos individualizados, o que torna a avaliação mais pessoal. No entanto, é possível afirmar que ainda está distante da reivindicação da categoria”, afirmou Edson Paixão, presidente do SindServ-SV.
Quando encaminhou a Proposta, o prefeito Kayo Amado explicou: “Havia um orçamento de R$ 20 milhões para fazer o reajuste do servidor. Gostaríamos de fazer muito mais, mas dentro das condições que recebemos a Cidade estamos fazendo o máximo de esforço para entregar uma proposta que seja justa. O objetivo é resolver problemas históricos da Cidade, não é possível fazer mágica. Estamos nos esforçando, com um trabalho sério para que todas as pessoas possam prosperar em São Vicente”
Na quarta-feira, o Tribunal de Justiça de São Paulo determinou que somente parte dos servidores públicos de São Vicente podem aderir a greve na cidade. Para saúde, 20% dos trabalhadores poderão deixar de trabalhar, e 30% nos demais setores.