Uma área no bairro Bom Retiro, na Zona Noroeste, foi definida como o local onde será implementado o Programa Meu Pet, que resultará na construção da primeira clínica e hospital veterinário municipal de Santos. O espaço foi definido pela Prefeitura e o Governo do Estado. Na manhã desta quinta-feira (7), representantes das coordenadorias estaduais de Defesa da Vida Animal e Geral da Administração vistoriaram a unidade.
O espaço que abrigará a futura clínica e hospital veterinário municipal fica próximo ao Jardim Botânico Chico Mendes, em uma área entre o Centro Esportivo Pagão, a Coordenadoria de Paisagismo de Santos (Copaisa) e a Unidade de Saúde Animal da Zona Noroeste da Coordenadoria de Defesa da Vida Animal (Codevida).
A futura unidade ampliará de 90 para 300 o número de atendimentos diários de cães e gatos, hoje assistidos na Codevida. “Também pretendemos fazer, nesse novo espaço, cirurgias especiais que hoje não são realizadas pela Codevida”, afirmou o prefeito Rogério Santos, ressaltando a parceria com a Secretaria de Estado de Saúde, que vai ao encontro do Plano de Governo de construir um hospital veterinário público.
AVANÇO DO PROJETO
Coordenadora de Defesa da Saúde Animal da Secretaria de Estado da Saúde, Rebecca Politti destacou o avanço do projeto de Santos. “A área contempla as exigências do Governo do Estado. Agora, entramos na fase da entrega dos documentos para o estudo técnico da planta da unidade”. Ela elogiou as políticas públicas de atendimento aos animais: “Santos está à frente, com relação a outras cidades, nas demandas da causa animal”.
O secretário de Meio Ambiente de Santos, Marcos Libório, também destacou que a definição da área é um importante avanço. “Agora, partimos para as definições da parte técnica”, explicou.
PROGRAMA MEU PET
O Programa Meu Pet tem como objetivo apoiar ações e serviços voltados à defesa e saúde dos animais domésticos. Nas clínicas e hospitais veterinários serão feitos atendimentos clínicos gratuitos, além de vacinação e ações de adoção responsável dos pets. A iniciativa disponibiliza R$ 3 milhões, recurso que compreende demolição e construção, com licitação da obra a cargo do Estado.