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Mutirão revitaliza Porto das Naus, primeiro sítio histórico da colonização

Uma ação conjunta reuniu as Secretarias de Turismo (Setur) e de Desenvolvimento Urbano e Obras Públicas (Sedup), para a revitalização do Porto das Naus.

Nesta sexta-feira (28), as equipes realizaram serviços de limpeza, poda, roçagem, retirada de resíduos, além da instalação de grades para cercar o local, que sofre com depredações e descarte de lixo.

Esta não é a primeira vez que a Prefeitura visita o local, já que o processo de recuperação do Porto das Naus é feito desde o início do ano. E os trabalhos vão continuar, com o objetivo de preservar este local histórico para a Cidade.

“Quando chegamos aqui, a situação era muito triste, com mato alto e um espaço tomado por pessoas em situação de rua. Após o início dos trabalhos, já é possível notar a diferença”, relata o secretário adjunto de Turismo, Bruno Medeiros.

Letícia do Espírito Santo, funcionária da Setur, e que mora no Japuí há mais de 30 anos, não esconde a felicidade em poder participar do mutirão. “Moro aqui há muito tempo e já aproveitei para contar para o pessoal a história do bairro. É muito importante esse tipo de trabalho, me sinto como se estivesse reescrevendo a história”, comentou.

Porto das Naus – Com grande potencial histórico e turístico, o local começou a ter atividades antes mesmo da chegada de Martim Afonso, em São Vicente. É considerado o primeiro trapiche alfandegário do Brasil. Posteriormente, a área também foi utilizada pelo capitão-mor, Jerônimo Leitão, como engenho de cana de açúcar. Primeiro sítio histórico da colonização brasileira, o Porto das Naus foi declarado Monumento Nacional pela Lei Federal Nº 1.618-A de 6 de junho de 1952. Foi também tombado pelo Sphan – Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, em 17 de janeiro de 1955, e pelo Condephaat – Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arquitetônico e Turístico do Estado de São Paulo, em 30 de março de 1982.

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