Os servidores públicos municipais de São Vicente realizaram uma assembleia na manhã desta quinta-feira (17) para discutir uma nova proposta da prefeitura para reajuste salarial. A categoria decidiu rejeitar a proposta e manter a greve, que já dura oito dias.
Segundo o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de São Vicente (SindServSV), a categoria pede um reajuste salarial de 16%, o que representa dois anos de perdas inflacionárias.
A Prefeitura de São Vicente informou que, na segunda-feira (14), uma nova proposta foi enviada ao SindServSV, no valor total de R$ 20 milhões, a serem investidos em melhorias para o servidor, preservando os limites da Lei de Responsabilidade Fiscal, e que aguarda comunicação oficial do sindicato para tomar novas medidas.
Confira a proposta:
Elevação da cesta básica dos servidores para R$ 400;
Auxílio uniforme anual de R$ 350 para os profissionais de saúde das respectivas áreas: auxiliar de enfermagem, técnico de enfermagem, técnico de radiologia, técnico de imobilização, ortopédica e enfermeiros em atuação nas unidades do município;
Auxílio uniforme anual de R$ 350 para os profissionais de saúde da rede de urgência e emergência nas categorias de técnico de laboratório, técnico de farmácia, farmacêutico, fisioterapeuta, nutricionista, fonoaudiólogo, psicólogo, terapeuta ocupacional e biomédico;
Auxílio uniforme anual de R$ 800 para os profissionais da saúde que trabalham no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) das categorias auxiliar de enfermagem, técnicos de enfermagem, enfermeiro e motoristas socorristas;
Elevação do auxílio uniforme anual dos guardas civis municipais (GCMs) e dos agentes de trânsito para R$ 800;
Elevação do salário base dos agentes de endemias para o piso nacional, sem prejuízos causados às demais vantagens e benefícios, tais como abono-alimentação e cesta básica;
Estabelecimento de um piso salarial para todas as referências garantindo que sempre que o salário mínimo for superior ao valor da referência, haja ajuste;
Reajuste de 1,8% nas referências salariais do município, referentes ao reajuste previsto na Constituição Federal.
Além disso, a prefeitura propôs aos sindicatos não descontar as faltas dos servidores grevistas, caso haja o encerramento da paralisação.