As intervenções da segunda fase do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) seguem em ritmo acelerado em várias frentes nos bairros Macuco, Vila Mathias, Vila Nova, Paquetá, Centro, Valongo e Encruzilhada. Neste momento, o foco está nas obras de infraestrutura, que consistem em reestruturação de drenagem, repavimentação de pista e reforma de calçadas.
Entre os locais, a Av. Conselheiro Rodrigues Alves, entre a Av. Conselheiro Nébias e a Rua Pérsio de Queiroz Filho, recebe nova rede de esgoto e drenagem. A Rua Campos Mello, entre a Av. Conselheiro Rodrigues Alves e a Rua Luiz Gama também recebe nova rede de esgoto, enquanto na subestação Campos Mello ocorre a execução das estruturas de concreto armado. Na Rua 7 de Setembro, equipes implantam rede de drenagem no trecho entre a Rua Benedicto Pinheiro e Av. Conselheiro Nébias, além do novo calçamento.
O andamento das obras foi discutido nesta terça-feira (28) em mais uma reunião entre representantes da Prefeitura, Secretaria dos Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo (STM), Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo (EMTU/SP), Agência Metropolitana da Baixada Santista (Agem) e Câmara Municipal.
“São obras que causam transtornos, mas que têm impacto positivo e permanente para a Cidade. Além de transporte eficiente no aspecto ambiental, o VLT promove desenvolvimento econômico e urbano e a valorização dos bairros por onde passa, principalmente na Região Central”, afirmou o prefeito Rogério Santos, acompanhado de técnicos das áreas de obras e trânsito da Prefeitura.
O secretário executivo da Secretaria de Transportes do Estado, Paulo Galli, destacou que a obra ganha velocidade. “O VLT não é só uma solução de transporte, mas de infraestrutura, pois garantirá uma drenagem melhor nesses locais com grande impacto urbanístico e ambiental para a Cidade, com menos carros e ônibus circulando pelas ruas. É um trabalho que está sendo acompanhado com critério”, afirmou ele, que visitou os canteiros de obras após a reunião. A expectativa é de que o trecho entre em funcionamento até o fim de 2022.
SEGUNDA FASE
Com investimento de R$ 217,7 milhões do governo do Estado, essa fase do VLT contempla 14 estações, com oito quilômetros de extensão. O trajeto liga a Linha 1, a partir da Avenida Conselheiro Nébias, ao Centro da Cidade, passando pelas ruas Campos Mello, Doutor Cochrane, João Pessoa, Visconde de São Leopoldo, São Bento, Amador Bueno, Constituição e Luiz de Camões, além de locais de interesse público como o Mercado Municipal, o Poupatempo e o Terminal do Valongo.
Com 2,65 metros de largura e 44 metros de comprimento, cada composição do VLT tem capacidade para 400 usuários. Todos os vagões possuem ar-condicionado e piso baixo. A velocidade varia entre 25 e 80 quilômetros por hora. A estimativa é de que o consumo de energia com este tipo de transporte seja 2,6 vezes inferior em comparação aos ônibus e 5,4 vezes menor em relação aos carros.
INTERDIÇÕES
Desde o dia 20 de setembro, algumas intervenções viárias ocorrem na região do Macuco e Encruzilhada para andamento das obras do VLT.
A Av. Rodrigues Alves (sentido Macuco/Encruzilhada) está bloqueada no trecho entre a Av. Conselheiro Nébias e a Rua Pérsio de Queiroz Filho, permanecendo assim até 22 de outubro, prazo previsto para o término dessa etapa de serviços.
Durante o período, a indicação da CET é para que os motoristas utilizem a Av. Francisco Glicério como rota alternativa. Para facilitar a circulação, a Rua Dr. Leôncio de Resende Filho está com a mão de direção invertida, funcionando com sentido único (da Av. Rodrigues Alves para o canal 3).
Aos motoristas que transitam pela Av. Conselheiro Nébias e utilizam o retorno na Rodrigues Alves para acessar essa mesma via em direção ao canal 4, a orientação da CET é que antecipem a conversão, fazendo-a junto à Rua João Guerra ou Rua Luiz Gama.
As linhas municipais de transporte 10 e 19, que fazem o retorno para ir para a Rodrigues Alves, vão circular pela seguinte rota alternativa: Conselheiro Nébias, Rua Borges, Rua Luiz de Camões, Rua Luiz Gama e Rua Silva Jardim até a Avenida Afonso Pena. A 80 seguirá o mesmo trajeto e, depois da Silva Jardim, ingressará na Rodrigues Alves (sentido Encruzilhada/Macuco) para sequência do itinerário normal.
Também desde o dia 10 de agosto, a Rua Sete de Setembro (Vila Nova), entre a Avenida Conselheiro Nébias e a Rua Dr. Cochrane, na Vila Nova, segue interditada. Com o bloqueio, a linha 8 do transporte coletivo municipal adota trajeto alternativo pela Rua Sete de Setembro, Av. Conselheiro Nébias (Ponta da Praia/Centro), Av. São Francisco, Rua Henrique Dias, Rua Bittencourt, Praça Iguatemy Martins (Rua do Meio) e Rua Sete de Setembro.
Conforme os trabalhos avançam, a CET-Santos divulga os novos trechos interditados e rotas alternativas.
Pela foto do Jornal Vicentino já dá para ver claramente o conflito do VLT com os “espertos” que se utilizam de quase toda calçada desrespeitando a Norma. Muitos se esquecem da metragem das calçadas e constróem quase até no Leito das ruas como se a Cidade fossem deles apenas mas isto também mostra a má condução e fiscalização das Prefeituras pois liberam tudo pra alguns . Neste caso ficam os Cadeirantes e idosos sem calçadas suficientes e surge agora mais um terrível perigo com a chegada do VLT já que pois cadê calçadas para os Pedestres ?? Chupa essa manga !
Gente isto não é brincadeira não ! Calçadas devem ser respeitadas e suas medidas devem ser preservadas . Há muitos que acham a medida de 1 metro suficiente mas na verdade não são 1 metro pois muitos postes são instalados nas calçadas , cestões de lixo ocupam calçadas inteiras tambem. A maior discrepância que já ví foi na Frei Gaspar ,pertinho da Prefeitura de São Vicente ,ao lado mesmo , onde quando voce anda da Praça Barão para sentido à Prefeitura voce tem que andar pela rua pois roubaram as Calçadas e quando chega-se ao lado da Prefeitura voce vê claramente a Calçada aumentar , falo dalí do lado da Prefeitura de São Vicente . E eu pergunto ,nesta Terra Brazillis que alargou ruas e avenidas ao Modal Rodoviário e massacrou Trens e pessoas à pé , porque alguns podem construir até no Leito das Ruas ? Mulheres com crianças , Idosos , Cadeirantes , pessoas com dificuldades para andar , sim estes andaram por onde ? Pelo meio das ruas ,em meio ao perigo dos carros que passam ou estacionam ? Ora por favor , está é a Terra dos abusos e de Fiscais cegos ?
Obra muito importante tomara que ano quem vem já termine mesmo!! mas na minha opinião a terceira fase do VLT é mais importante ainda principalmente para os vicentinos, trabalhadores e o povo mais carente!! usam para além do turismo para trabalhar!