A média móvel diária de óbitos por covid-19 no Brasil ficou em 1.497 neste domingo, 7, segundo dados reunidos pelo consórcio de veículos de imprensa. A média leva em consideração os números dos últimos sete dias e atingiu o maior patamar de toda a pandemia pelo nono dia consecutivo. Nas últimas 24 horas, o País registrou 1.054 novas mortes pela doença.
O Brasil vive seu pior momento desde o início da pandemia, com alta de casos, internações e mortes em diferentes regiões. Na última semana, 10.482 pessoas morreram em decorrência da doença, a maior quantidade já registrada para um período de sete dias. O consórcio, formado pelo Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL, coleta os dados junto às secretarias estaduais de Saúde.
Os registros mostram que o País atingiu um total de 265.500 mortes pelo novo coronavírus. O número de casos chegou a 11.018.557, com 79.237 novos diagnósticos confirmados nas últimas 24 horas. Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil tem 9.757.178 pessoas recuperadas da doença em meio a 11.019.344 casos confirmados. Os números da pasta diferem em relação ao consórcio em razão do horário de coleta.
O Brasil tem hoje a maior alta no número de mortes por covid-19 entre as dez nações com mais óbitos pela doença, segundo análise com base em dados do site Our World in Data, projeto da Universidade de Oxford. Dos dez países líderes em mortes no mundo, oito registraram queda na média móvel de novos óbitos na última sexta-feira em comparação com o dado de 14 dias atrás. No mesmo período, essa média subiu 30,5% no Brasil.
O secretário de Desenvolvimento Regional de São Paulo, Marco Vinholi, afirmou que o Estado vive o pior momento da pandemia da covid-19 e que os prefeitos “negacionistas” têm uma decisão a fazer: “(O prefeito precisará escolher) se vai seguir regras sanitárias e investir em Saúde ou se vai investir em caixão e depois ter de consolar as famílias da cidade”.