Solenidades rápidas e com público restrito. Assim foram as celebrações oficiais realizadas nesta terça-feira (26) pelo 475º aniversário da fundação de Santos, com o objetivo de evitar aglomerações diante da pandemia da covid-19. Os desafios para enfrentar o avanço da doença foram destacados durante os atos pelas autoridades.
No início da manhã, o prefeito Rogério Santos e a vice-prefeita Renata Bravo depositaram flores junto ao monumento em homenagem a Braz Cubas (fundador de Santos), na Praça da República (Centro). Na sequência, se dirigiram à Catedral de Santos, onde uma missa foi realizada sob os protocolos preventivos, como distanciamento, aferição de temperatura na entrada e uso de máscaras faciais.
A última solenidade ocorreu com a participação dos vereadores santistas, na Câmara Municipal. Com público limitado e distância entre os assentos disponíveis, a cerimônia teve um minuto de silêncio dedicado às mais de mil vítimas da covid-19 na Cidade.
UNIÃO
Em discurso, o prefeito relacionou a pandemia a outros momentos de grande desafio para o povo santista. “Esse é um período de decisões difíceis, como foi a de criar a Santa Casa de Santos, primeiro hospital fora da Europa, quando aqui morriam índios e colonizadores”. Para ele, o combate ao novo coronavírus exige resoluções responsáveis da parte do poder público e a união da população.
“Corajosos seremos se nos mantivermos unidos, não pelo discurso fácil, mas pelas medidas difíceis. Não adianta a pandemia chegar de maneira devastadora e depois as pessoas lamentarem. Temos que tomar iniciativas sérias já. Quem não quer a liberdade de ficar sem máscara e de estar de volta com os amigos? Mas, agora, essa liberdade tem que ser reconquistada”, ressaltou Rogério Santos.